Duas pessoas me falaram que ficaram meio mal lendo meus textos...não sei se acho bom ou ruim!
Também, porque as coisas tem que ser boas ou ruins, mania dualista eterna.
Fiquei pensando no que a gente não quer ver, e como estamos nos acostumando a isso. Escondemos enquanto dá, mas chega uma hora que não dá mais.
Nos ônibus urbanos aqui de Salvador, é comum entrar gente pedindo e vendendo de tudo.
Nesses tempos de bus, já vi de tudo, alejado, aidético, feridas e mais feridas, todos querendo dinheiro para sua dor!
E me percebo fugindo disso -não quero ver sua ferida- olho pela janela.
Não quero expor a minha também!
E essas pessoas são tão abandonadas a sorte que querem tudo, sua energia, atenção, toque, alimento, dinheiro...qualquer coisa, já é alguma coisa!
Tinha épocas que estava sempre inteira, pra isso e pra outras coisas, hoje não, tem dia que falta um pedaço de mim e não posso dar nada.
" É assim como uma fisgada. No membro que já perdi"
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