Hoje, queria um marido de barbas brancas, filhos criados, uma casa à beira mar rodeada por árvores e um computador.
Ia ficar somente a escrever minhas impressões do mundo, como quem mais nada tem haver com ele.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Pequenos cotidianos
Cabelos oleosos, bem grisalhos. Sombrancelhas largas e grossas, engraçadas, com pêlos apontando para mim.
Redundante e cheio de trijeitos.
Vira e mexe, esquece o zíper da calça aberto.
Em certo ponto de sua fala, começa a acumular aquelas coisinhas brancas ao redor da boca.
Mas hoje teve um novo elemento.
Fez a barba e esqueceu um tufo de pêlos no meio da bochecha direita. Pêlos grandes, lisos e brancos.
Tentei, juro que tentei me concentrar no que esse professor falava. Mas, de repente o tufo de barba saltava aos meus olhos bem na frente das palavras e daí só conseguia perceber que a boca dele continuava mexendo, mas as palavras não faziam mais o menor sentido pra mim.
Mesmo porque o pensamento já estava aqui, no que ia escrever aqui.
OH Zeus!
O resto da aula foi uma tortura. Tive que dar tudo da minha concentração: 1. Para não morrer de rir olhando pra ele; 2. Para conseguir parar de olhar compulsivamente para o tufo de pêlos e
3. Para ver se conseguia aprender alguma coisa, qualquer coisa nessa altura do campeonato já era válido.
Usei diversas técnicas, de tentar só ouvir olhando pra baixo, de olhar para o tufo e esquecer que era engraçado, de prestar atenção só na boca....aff, cansei. Que inferno que foi.
Ah, aproveito pra mostrar o lado de fora da sala de aula, é na praça Piedade, é linda cheio de prédios históricos...cheio de pombas, pessoas e fatos bizarros. Comércios informais, mendigos, gente tomando banho nas fontes, propaganda eleitoral, encontro de familiares que procuram seus entes desaparecidos. Tem de tudo é só procurar.
***********************************************
Notícia triste.
Hoje vi a menina do vestido xadrez na faculdade de arquitetura.
Quase não a reconheço, ela finalmente estava sem o vestido xadrez.
Aiiii que decepção, já sabia mas não queria acreditar que ela tinha outras roupas.
Essa era uma calça league preta, blusa preta e chinelo de salto branco,
muito sem graça comparado ao vestido xadrez e as botas.
Foi frustrante, pensei em nem contar aqui pra não estragar a personagem, mas não me senti justa.
Tá ai a informação.
Redundante e cheio de trijeitos.
Vira e mexe, esquece o zíper da calça aberto.
Em certo ponto de sua fala, começa a acumular aquelas coisinhas brancas ao redor da boca.
Mas hoje teve um novo elemento.
Fez a barba e esqueceu um tufo de pêlos no meio da bochecha direita. Pêlos grandes, lisos e brancos.
Tentei, juro que tentei me concentrar no que esse professor falava. Mas, de repente o tufo de barba saltava aos meus olhos bem na frente das palavras e daí só conseguia perceber que a boca dele continuava mexendo, mas as palavras não faziam mais o menor sentido pra mim.
Mesmo porque o pensamento já estava aqui, no que ia escrever aqui.
OH Zeus!
O resto da aula foi uma tortura. Tive que dar tudo da minha concentração: 1. Para não morrer de rir olhando pra ele; 2. Para conseguir parar de olhar compulsivamente para o tufo de pêlos e
3. Para ver se conseguia aprender alguma coisa, qualquer coisa nessa altura do campeonato já era válido.
Usei diversas técnicas, de tentar só ouvir olhando pra baixo, de olhar para o tufo e esquecer que era engraçado, de prestar atenção só na boca....aff, cansei. Que inferno que foi.
Ah, aproveito pra mostrar o lado de fora da sala de aula, é na praça Piedade, é linda cheio de prédios históricos...cheio de pombas, pessoas e fatos bizarros. Comércios informais, mendigos, gente tomando banho nas fontes, propaganda eleitoral, encontro de familiares que procuram seus entes desaparecidos. Tem de tudo é só procurar.
Essa ai pega a fonte de tantos banhos e a faculdade de economia (dessa matéria que faço) ao fundo, olha eu ali na janela!
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Notícia triste.
Hoje vi a menina do vestido xadrez na faculdade de arquitetura.
Quase não a reconheço, ela finalmente estava sem o vestido xadrez.
Aiiii que decepção, já sabia mas não queria acreditar que ela tinha outras roupas.
Essa era uma calça league preta, blusa preta e chinelo de salto branco,
muito sem graça comparado ao vestido xadrez e as botas.
Foi frustrante, pensei em nem contar aqui pra não estragar a personagem, mas não me senti justa.
Tá ai a informação.
sábado, 11 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
A ânsia de vida faz com que no dia de hoje, eu não consiga me aquietar.
É um daqueles dias que mesmo sentada, não cessa o tremor das pernas.
Em que as mãos buscam não se sabe o quê.
Em que é preciso ouvir música bem alto para preencher esse vazio imenso.
E a mente não silencia.
"mas tinha que respirar, todo dia"
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=009431-6_08<@>Mar_de_Sophia<@>Debaixo_D´Água_-_Agora<@>Maria_Bethânia<@>0000<@>Maria_Bethânia
É um daqueles dias que mesmo sentada, não cessa o tremor das pernas.
Em que as mãos buscam não se sabe o quê.
Em que é preciso ouvir música bem alto para preencher esse vazio imenso.
E a mente não silencia.
"mas tinha que respirar, todo dia"
http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=009431-6_08<@>Mar_de_Sophia<@>Debaixo_D´Água_-_Agora<@>Maria_Bethânia<@>0000<@>Maria_Bethânia
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
ACM Neto
Hoje pela manhã, indo para a faculdade, a cara de ACM Neto estampada em vários outdores não me causou o repúdio que senti durante todos esses meses pré-eleições.
Hoje ele estava lá, com aquela mesma carinha almofadinha de sempre, aquele sorrizinho sem graça, que expressa seu nada e o slogan "É possível fazer diferente". Olhei, sorri de volta sarcasticamente, como ele, e pensei "ohhh bebê, vai ter que ficar pra próxima, pede colo pro vovô, pede!"
Também gostei de pensar nele como se estivesse num show de calouros, tipo do Raul Gil, e claro, imaginei a musiquinha: o Raul perguntou, você não acertou, então pegue seu banquinho e saia de mansinho...
Foi bom vir pensando no ACM Neto hoje cedo, mesmo porque desde de ontem a tarde o Fuscão Preto me persegue, e hoje nos primeiros instantes do dia ele já estava lá assombrando meus pensamentos...fuscão pretooooo! http://br.youtube.com/watch?v=lyqQv_oVjUA
Hoje ele estava lá, com aquela mesma carinha almofadinha de sempre, aquele sorrizinho sem graça, que expressa seu nada e o slogan "É possível fazer diferente". Olhei, sorri de volta sarcasticamente, como ele, e pensei "ohhh bebê, vai ter que ficar pra próxima, pede colo pro vovô, pede!"
Também gostei de pensar nele como se estivesse num show de calouros, tipo do Raul Gil, e claro, imaginei a musiquinha: o Raul perguntou, você não acertou, então pegue seu banquinho e saia de mansinho...
Foi bom vir pensando no ACM Neto hoje cedo, mesmo porque desde de ontem a tarde o Fuscão Preto me persegue, e hoje nos primeiros instantes do dia ele já estava lá assombrando meus pensamentos...fuscão pretooooo! http://br.youtube.com/watch?v=lyqQv_oVjUA
domingo, 5 de outubro de 2008
Notícias da Barra
Salvador, sexta-feira dia 3, perto das 11 da matina...
Andando na Barra. Rua? Marquês de Leão.
Vejo um borburinho de policiais, e para policias estou sempre de orelhas em pé e olhos atentos para suas abordagens. Não sei de quase nada, mas desconfio de muita coisa.
Vítima do dia: um gringo, acho que espanhol ou argentino. Coroa na casa dos 50, tipo roqueiro, todo tatuado, barrigudo (creio que de cerveja, não me parecia gravidez).
Crime: Não faço a mínima idéia, curiosa pra saber até agora.
Conflito: Pelo que entendi, ele estava sem documentos.
Por que o caso merece ser contado? Pouca gente viu, se foi meia dúzia foi muito e foi engraçado pra caralho.
Descrição: Os policiais cercam o gringo, pedem documentos, querem levá-lo. Gringo reclama, mas em poucos minutos resolve reagir de maneira inusitada. Abaixa as calças, vira as costas pros policias e diz: -TO CAGANDO E ANDANDO PRA VOCÊS!!!!!
(Quantos de nós não queria já ter feito isso, hã????? )
Tristeza: Era uma bunda feia a beça. Branquela à moda gringa, redonda e achatada demais.
Consequência: Policiais irados.
Prisão? Não sei. Curiosíssima pra saber. Se alguém tiver notícias me dê.
Após o caso, velhinho do meu lado comenta: - Minha filha, nessa barra tem pra tudo que é gosto mesmo.
Velhinho sábio. Realmente a barra tem de tudo mesmo. Para todos os gostos e fregueses.
Andando na Barra. Rua? Marquês de Leão.
Vejo um borburinho de policiais, e para policias estou sempre de orelhas em pé e olhos atentos para suas abordagens. Não sei de quase nada, mas desconfio de muita coisa.
Vítima do dia: um gringo, acho que espanhol ou argentino. Coroa na casa dos 50, tipo roqueiro, todo tatuado, barrigudo (creio que de cerveja, não me parecia gravidez).
Crime: Não faço a mínima idéia, curiosa pra saber até agora.
Conflito: Pelo que entendi, ele estava sem documentos.
Por que o caso merece ser contado? Pouca gente viu, se foi meia dúzia foi muito e foi engraçado pra caralho.
Descrição: Os policiais cercam o gringo, pedem documentos, querem levá-lo. Gringo reclama, mas em poucos minutos resolve reagir de maneira inusitada. Abaixa as calças, vira as costas pros policias e diz: -TO CAGANDO E ANDANDO PRA VOCÊS!!!!!
(Quantos de nós não queria já ter feito isso, hã????? )
Tristeza: Era uma bunda feia a beça. Branquela à moda gringa, redonda e achatada demais.
Consequência: Policiais irados.
Prisão? Não sei. Curiosíssima pra saber. Se alguém tiver notícias me dê.
Após o caso, velhinho do meu lado comenta: - Minha filha, nessa barra tem pra tudo que é gosto mesmo.
Velhinho sábio. Realmente a barra tem de tudo mesmo. Para todos os gostos e fregueses.
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